Com os aumentos na conta de luz, o jeito é buscar novas maneiras de
economizar, pois, além de prejuízos, o “vazamento” de eletricidade pode
provocar acidentes. Da mesma forma que a água, a energia elétrica também pode
escapar das instalações, ocasionado desperdícios. Tais “vazamentos” são
denominados fugas de corrente. O certo é que, além de aumentar a conta de luz
em até 50%, o problema pode gerar danos aos equipamentos elétricos, choques e
até mesmo incêndios. De acordo com o engenheiro eletricista João Carlos Lima,
professor do Centro de Capacitação em Tecnologia da Loja Elétrica, muitas
pessoas acabam pagando uma conta de luz mais cara, por, justamente, não saberem
desse problema. “Uma fuga mínima de corrente no valor de 0,1A (Ampére), em uma
casa que tenha uma instalação elétrica de 127 volts, é como ter um aparelho
elétrico ligado 24 horas por dia, o que proporciona um consumo no final do mês
de 9,14kWh a mais. “Em reais, isso representaria uma média de R$ 66,90 a mais
em um ano”, alerta o engenheiro.
João Carlos explica que as principais causas da fuga de corrente
elétrica são problemas de isolamento em fios e conexões, instalações elétricas
muito antigas e aparelhos com algum tipo de defeito. Nesses casos, a fuga
ocorre porque um condutor de fase entra em contato com algum material metálico.
“Quando isso ocorre, a corrente que escapa do fio não é suficiente para ativar
os dispositivos de proteção (disjuntor geral ou parcial), provocando um aumento
no consumo de energia, choques elétricos e, em situações mais graves,
incêndios.” O especialista alerta que a fuga de corrente nas instalações
elétricas é tão séria que, desde 1997, a NBR5410 obriga o uso do interruptor
diferencial residual (IDR) em todas as construções. A instalação deve ser feita
em áreas molhadas, como banheiro, cozinha, áreas de serviço e externas.
O professor ressalta que, para saber se há fuga de corrente elétrica
em uma residência, basta fazer um teste. “Em primeiro lugar, a pessoa deve
desligar todos os aparelhos das tomadas e apagar todas as luzes. Em seguida,
verificar se o relógio de energia continua girando. Em caso positivo, é sinal
de que existe energia escapando. É possível descobrir a origem, desligando-se a
chave geral da casa. Se o disco do medidor parar de funcionar, é sinal de que o
defeito está na instalação elétrica da própria casa.” João Carlos explica que o
teste pode ser feito também com os eletrodomésticos. “Para isso, é preciso
desligar a chave geral e manter todos os aparelhos e luzes desligados. Posteriormente,
é só ligar um aparelho de cada vez e verificar se o medidor se movimenta. Caso
isso ocorra, o equipamento deve ser encaminhado à assistência técnica.”
Independentemente do motivo da fuga de energia, o engenheiro garante que a
melhor opção é sempre chamar um eletricista de confiança para solucionar o
problema.
O QUE FAZER
» Certifique se a instalação dos imóveis está protegida contra fuga de
corrente, por meio do IDRs. Para os imóveis antigos (antes de 1997), basta
contratar um profissional qualificado para instalá-lo
» Evite emendas com fitas que não sejam isolantes, como a crepe, durex
e esparadrapo
» Não deixe os fios desencapados, principalmente em local sujeito a
alagamento
» As instalações elétricas precisam passar por revisão e manutenção
preventiva realizada por profissional qualificado, no mínimo a cada 10 anos
» Jamais utilize moedas, fios, lâminas de estanho ou alumínio no lugar
de fusíveis e disjuntores
» Evite o uso de fios muito finos para a instalação dos chuveiros e
siga sempre a fiação recomendada pelo fabricante Aprenda como evitar a fuga de energia e não tenha prejuízo
Além de encarecer a conta de luz, vazamento de eletricidade pode
colocar a segurança em risco
Com os aumentos na conta de luz, o jeito é buscar novas maneiras de
economizar, pois, além de prejuízos, o “vazamento” de eletricidade pode
provocar acidentes. Da mesma forma que a água, a energia elétrica também pode
escapar das instalações, ocasionado desperdícios. Tais “vazamentos” são
denominados fugas de corrente. O certo é que, além de aumentar a conta de luz
em até 50%, o problema pode gerar danos aos equipamentos elétricos, choques e
até mesmo incêndios. De acordo com o engenheiro eletricista João Carlos Lima,
professor do Centro de Capacitação em Tecnologia da Loja Elétrica, muitas
pessoas acabam pagando uma conta de luz mais cara, por, justamente, não saberem
desse problema. “Uma fuga mínima de corrente no valor de 0,1A (Ampére), em uma
casa que tenha uma instalação elétrica de 127 volts, é como ter um aparelho
elétrico ligado 24 horas por dia, o que proporciona um consumo no final do mês
de 9,14kWh a mais. “Em reais, isso representaria uma média de R$ 66,90 a mais
em um ano”, alerta o engenheiro.
João Carlos explica que as principais causas da fuga de corrente
elétrica são problemas de isolamento em fios e conexões, instalações elétricas
muito antigas e aparelhos com algum tipo de defeito. Nesses casos, a fuga
ocorre porque um condutor de fase entra em contato com algum material metálico.
“Quando isso ocorre, a corrente que escapa do fio não é suficiente para ativar
os dispositivos de proteção (disjuntor geral ou parcial), provocando um aumento
no consumo de energia, choques elétricos e, em situações mais graves,
incêndios.” O especialista alerta que a fuga de corrente nas instalações
elétricas é tão séria que, desde 1997, a NBR5410 obriga o uso do interruptor
diferencial residual (IDR) em todas as construções. A instalação deve ser feita
em áreas molhadas, como banheiro, cozinha, áreas de serviço e externas.
O professor ressalta que, para saber se há fuga de corrente elétrica
em uma residência, basta fazer um teste. “Em primeiro lugar, a pessoa deve
desligar todos os aparelhos das tomadas e apagar todas as luzes. Em seguida,
verificar se o relógio de energia continua girando. Em caso positivo, é sinal
de que existe energia escapando. É possível descobrir a origem, desligando-se a
chave geral da casa. Se o disco do medidor parar de funcionar, é sinal de que o
defeito está na instalação elétrica da própria casa.” João Carlos explica que o
teste pode ser feito também com os eletrodomésticos. “Para isso, é preciso
desligar a chave geral e manter todos os aparelhos e luzes desligados. Posteriormente,
é só ligar um aparelho de cada vez e verificar se o medidor se movimenta. Caso
isso ocorra, o equipamento deve ser encaminhado à assistência técnica.”
Independentemente do motivo da fuga de energia, o engenheiro garante que a
melhor opção é sempre chamar um eletricista de confiança para solucionar o
problema.
O QUE FAZER
» Certifique se a instalação dos imóveis está protegida contra fuga de
corrente, por meio do IDRs. Para os imóveis antigos (antes de 1997), basta
contratar um profissional qualificado para instalá-lo
» Evite emendas com fitas que não sejam isolantes, como a crepe, durex
e esparadrapo
» Não deixe os fios desencapados, principalmente em local sujeito a
alagamento
» As instalações elétricas precisam passar por revisão e manutenção
preventiva realizada por profissional qualificado, no mínimo a cada 10 anos
» Jamais utilize moedas, fios, lâminas de estanho ou alumínio no lugar
de fusíveis e disjuntores
» Evite o uso de fios muito finos para a instalação dos chuveiros e
siga sempre a fiação recomendada pelo fabricante