O “Coruja do
Vale”, um gladiador em defesa do manancial de tesouros e patrimônios deste vale
que sofre descasos e explorações de pesquisadores e usurpadores, que degradam a
natureza geográfica, biológica e humana, sem escrúpulos. Deixando de conservar
até mesmo a moral e a existência das bacias geográficas e malha rodoviária
precária que representa o escoamento do transporte daquilo que é produzido na
zona rural, nas sedes, povoados ou vilarejos, na tentativa de sobreviver uma melhor
qualidade de vida.
Ocasionam aqui,
uma depredação sem limite ao meio ambiente. Levando tudo o que por aqui é
existente no sistema natural, como pedras preciosas, ouro, diamantes e outras
riquezas do solo e subsolo, como granitos silício, etc.
Muito
comentado e visitado, é o baixo Jequitinhonha, onde está localizada a cidade de
Diamantina e arredor, por estarem mais próximos da capital. Afirmamos sim esta
parte do vale, sempre foi rica e ainda mesmo explorada como está, pois desde o
Império isto vem ocorrendo.
O Imperador
em período de seu reino criou histórias com massacre, lacrando os caminhos
(estradas), para controlar aquilo que era extraído e que os valores eram
altíssimos, mas teriam que serem depositados em seus cofres. Eram cobrados
abusivos impostos e mascarados com “Quinto” o que hoje entendemos como 20% da
produção, coleta ou extração.
O caminho do
ouro (ou estrada Real), que ligava Minas Gerais, São Paulo ao Rio de Janeiro,
na cidade de Paraty-Rj, era uma trilha criada pelos índios, mas que no
interesse do escoamento para a exportação, o Imperador D. Pedro, determinou uma
fiscalização severa, para o controle e domínio. Esta trilha hoje tem o nome de
Estrada Real, e é composta pelo caminho antigo do Caminho do Ouro.
Sabendo de
toda esta história escrita nos anais dos governos, seguimos esta rota desde
nossa escola. Porém hoje, com outra formação e libertos da colônia, temos o
conhecimento de formar enquetes, com pesquisas de todo histórico.
E notamos
que a escravidão, mudou de rótulo e modalidade. Aqui no Vale do Jequitinhonha,
que sempre foi um ponto crucial das explorações, não deixou de ser. O que
aconteceu foi evolução dos equipamentos e comercialização. Hoje existe a
criação e constituição de empresas mercantis e órgãos que têm a
responsabilidade deste controle. Mas que os órgãos de competência oficial protocolam
e engavetam punições de qualquer ordem, multas ou processos criminais.
O Vale que é
conhecido como da “Miséria”, “África de Minas”, na realidade é um Vale sofrido,
que mal circula a Assistência de Saúde, Educação e agora uma invasão de crimes
e criminosos.
A impressa
tem a responsabilidade de denunciar, divulgar todos estes delitos, mas não tem
o poder de punir, mas nem por isto deixa de agir.