O equinócio
desta sexta-feira marca a chegada do outono no Hemisfério Sul e ocorrerá
oficialmente às 19h45, horário de Brasília, segundo o Observatório Nacional. O
fim da estação será em 21 de junho, quando começa o inverno. O alinhamento
entre Sol, Terra e Lua, com a Lua mais próxima da Terra, vai resultar no
fenômeno conhecido como superlua.
No
Hemisfério Norte, a sombra da Lua, durante o eclipse, vai passar sobre o
Atlântico Norte e o Oceano Ártico, começando na Groenlândia, indo até a
Islândia e o Reino Unido. Em seguida, segue pelas Ilhas Faroe, na Noruega e
finaliza no Pólo Norte. Quem estiver nas outras partes do mundo, pode
acompanhar o fenômeno ao vivo pelo siteslooh.com, a partir das 5h30, no horário
de Brasília.
O astrônomo
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Daniel Mello explica que um
eclipse ocorre quando há bloqueio da luz solar devido a passagem da Lua
exatamente em frente ao disco do Sol, projetando a sombra na superfície da
Terra.
“Como a Lua
está um pouco distante da Terra, a projetação da sombra não é tão extensa e
fica muito localizada em algumas regiões do planeta”, disse. Já um eclipse
total da lua ocorre quando a Terra fica entre a Lua e o Sol. Nesse momento, a
Lua entra na sombra da Terra e fica totalmente ou parcialmente invisível
durante alguns minutos.
Segundo
Mello, o eclipse solar, como o que ocorre amanhã, são mais raros que os demais.
“Para que tenha um eclipse total, o disco da Lua tem que passar exatamente pelo
disco solar. Quando é parcial, o disco da Lua passa um pouco acima ou abaixo”.
Pelos dados
da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, o próximo eclipse solar total
está previsto para 9 de março de 2016, nas regiões da Ásia, da Austrália e do
Pacifico. A Nasa elaborou um estudo com a previsão dos próximos eclipses até
2100. Os interessados em obter mais informações devem acessar o site da
agência.
No Brasil,
deve ocorrer um eclipse lunar total em 27 de setembro deste ano.