São questionados
constantemente os fatores da falta de segurança nas cidades pequenas e
povoados.
Prevenção a distancia
Há algumas
cidades mesmo sendo pequenas, que a população ou a prefeitura, instalam câmeras
nos pontos estratégicos urbanos e pontos de maior concentração de pessoas.
Mas isto,
não regula ou acaba com a falta de segurança da população.
Porque o
monitoramento, do policial de plantão está acumulado no serviço do expediente.
Embora as
câmeras fiquem ligadas vinte e quatro horas por dia. O policial não tem como
ficar o tempo todo de olho no movimento, pois pela falta de efetivos, obriga o
plantão, a outros atendimentos inclusive de telefone, para deslocar viaturas
para ocorrências em andamento.
No caso das
câmeras ainda, mesmo estando gravando todo o movimento, um veículo é visto e
sua placa de outra cidade ou estado, pode ser averiguado e estar com toda situação
legalizada, porém naquele momento, é suscetível que esteja sendo conduzido por
um marginal, e também ter sido roubado, sem constar no momento alguma ocorrência do roubo.
Câmeras previne de um lado, mas pode
provoca risco de outro
Com câmeras
instaladas, a policia militar se acomoda, e reduz ou zera policiais nas ruas,
portanto o risco não está sendo suprimido. Podendo o marginal ficar registrado
mas praticou o crime e evadiu-se. O que deixou para trás?
Abordagens e constrangimento
Começamos
com um exemplo dessa dificuldade que o policial passa para suas abordagens num
lugarejo: Um veículo sem placa ou em má condições de transito, vem trafegando
pelas ruas e sua placa não reconhecida do lugar, porem o condutor é um
funcionário do alto escalão da prefeitura está o prefeito. Como o lugarejo é
pequeno todos se conhecem e o policial também, pois está diante da maior
autoridade do município, além de ser o responsável pelo convênio entre a
Polícia Militar e o Município, difícil situação. Mesmo informado que o veiculo
está em condições irregulares, o policial obviamente não barrará a passagem
deste carro, deixando trafegar normalmente. O que é contra a lei do país, mas
como ficará com o município?
Que dependendo
do prefeito, usará de seu prestígio político e fará uso do telefone móvel para
comunicar qualquer autoridade superior ao policial em serviço, exigindo a
movimentação imediata do militar. Questionando abuso de autoridade e
constrangimento.
A pergunta fica no ar? Está certo isto?
E se no
veículo, questionado, tiver droga ou qualquer outro material proibido pela lei,
mas foi a oportunidade que o bandido teve para seu transporte seguro pela
autoridade imune à blitz em seu município? Nesta altura do campeonato o facínora
considerado apenas um desajuizado, teve apoio para continuação de seu crime.
Quantos
casos existem, também de algum habitante ou eleitor filho de ou mesmo pessoa
bem sucedida na cidade, que estando irregular até mesmo sem habilitação podendo
até ser sogro do prefeito, transita normalmente na segurança de não ser
abordado.
Com estes
fatores, a cidade fica à mercê dos bandidos, a polícia ficando apenas de
plantão na sua unidade militar, aguardando um chamado.
Sem contar
com a falta de efetivos. Ou seja uma cidade como Catuji que tem aproximadamente
7 mil habitantes mais 22 povoados e distritos, sem assistência constantes de
patrulhamento, 2 viaturas (sendo uma do cinturão) apenas para atender chamado
de ocorrências, contando com a sorte da viatura está sem empenho.
Nesse caso
tanto policiais e população correm riscos de ação dos bandidos.