RB informática

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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Problemas de um comandante de PM, de cidade pequena do interior do estado.


São questionados constantemente os fatores da falta de segurança nas cidades pequenas e povoados.

Prevenção a distancia

Há algumas cidades mesmo sendo pequenas, que a população ou a prefeitura, instalam câmeras nos pontos estratégicos urbanos e pontos de maior concentração de pessoas.
Mas isto, não regula ou acaba com a falta de segurança da população.

Porque o monitoramento, do policial de plantão está acumulado no serviço do expediente.
Embora as câmeras fiquem ligadas vinte e quatro horas por dia. O policial não tem como ficar o tempo todo de olho no movimento, pois pela falta de efetivos, obriga o plantão, a outros atendimentos inclusive de telefone, para deslocar viaturas para ocorrências em andamento.

No caso das câmeras ainda, mesmo estando gravando todo o movimento, um veículo é visto e sua placa de outra cidade ou estado,  pode ser averiguado e estar com toda situação legalizada, porém naquele momento, é suscetível que esteja sendo conduzido por um marginal, e também ter sido roubado, sem  constar no momento alguma ocorrência do roubo.

Câmeras previne de um lado, mas pode provoca risco de outro

Com câmeras instaladas, a policia militar se acomoda, e reduz ou zera policiais nas ruas, portanto o risco não está sendo suprimido. Podendo o marginal ficar registrado mas praticou o crime e evadiu-se. O que deixou para trás?

Abordagens e constrangimento

Começamos com um exemplo dessa dificuldade que o policial passa para suas abordagens num lugarejo: Um veículo sem placa ou em má condições de transito, vem trafegando pelas ruas e sua placa não reconhecida do lugar, porem o condutor é um funcionário do alto escalão da prefeitura está o prefeito. Como o lugarejo é pequeno todos se conhecem e o policial também, pois está diante da maior autoridade do município, além de ser o responsável pelo convênio entre a Polícia Militar e o Município, difícil situação. Mesmo informado que o veiculo está em condições irregulares, o policial obviamente não barrará a passagem deste carro, deixando trafegar normalmente. O que é contra a lei do país, mas como ficará com o município?

Que dependendo do prefeito, usará de seu prestígio político e fará uso do telefone móvel para comunicar qualquer autoridade superior ao policial em serviço, exigindo a movimentação imediata do militar. Questionando abuso de autoridade e constrangimento.

A pergunta fica no ar? Está certo isto?

E se no veículo, questionado, tiver droga ou qualquer outro material proibido pela lei, mas foi a oportunidade que o bandido teve para seu transporte seguro pela autoridade imune à blitz em seu município? Nesta altura do campeonato o facínora considerado apenas um desajuizado, teve apoio para continuação de seu crime.
Quantos casos existem, também de algum habitante ou eleitor filho de ou mesmo pessoa bem sucedida na cidade, que estando irregular até mesmo sem habilitação podendo até ser sogro do prefeito, transita normalmente na segurança de não ser abordado.
Com estes fatores, a cidade fica à mercê dos bandidos, a polícia ficando apenas de plantão na sua unidade militar, aguardando um chamado.
Sem contar com a falta de efetivos. Ou seja uma cidade como Catuji que tem aproximadamente 7 mil habitantes mais 22 povoados e distritos, sem assistência constantes de patrulhamento, 2 viaturas (sendo uma do cinturão) apenas para atender chamado de ocorrências, contando com a sorte da viatura está sem empenho.

Nesse caso tanto policiais e população correm riscos de ação dos bandidos.