O Prefeito de Catuji, Fúvio, explica que as cidades de pequenos
portes como o caso da sua, estão passando por sérias dificuldades na ordem
financeira, pois os repasses do governo estão cada vez menores. E as cidades
que não contam com um distrito industrial quase chegam à calamidade.
Catuji tem hoje aproximadamente 7 mil habitantes e sua área é
bastante extensa de zona rural, o que gera muitas despesas e preocupações para
administrar, principalmente na área da saúde que é prioridade populacional.
O FPM (Fundo de Participação dos Municípios) caiu 38% o que
torna praticamente impossível, fazer uma administração numa cidade que sua
renda é de nível zero.
Mas afirma Fúvio Serafim, não será isto, que o fará desistir
de crescer sua cidade, melhorando a qualidade de vida de seus munícipes. Para
tanto, está adequando seus projetos e programas assistenciais, dentro deste
quadro mercantil viável e executável, mesmo que esta necessidade obriga-o a redução
de aquisições (compras) e dispensa de funcionários com auxiliares. O chefe do
executivo, explica ainda que tem feito reuniões com sua equipe, para juntos
levarem a cidade a uma confortável estabilidade.
As festas que muito amenizam a falta de lazer e entristece a
cidade, serão suspensas, exceto aquelas que trazem capital flutuante imediato,
como no caso do carnaval que traz bastante visitantes, e o capital circula com maior
volume e intensidade nos dias de movimento. Esclarece ainda que em sua
licitação colocou um item para seus concorrentes, que é exatamente a forma e o
tempo para o pagamento. Diz isto porque todas as festas exigem pagamentos
quando não antecipados (shows), são à vista, e pelo fato de dividas a ser quitada,
a necessidade exige que seus fornecedores entendam para um acordo nas quitações
posteriores.
Portanto, o carnaval, não afetara o andamento de sua
administração em nada, pois o acordo entre os organizadores e executantes foi
pleno.