Isso
poderia muito bem ser o título de uma próxima novela das nove da Vênus
Platinada, mas na verdade não é.
Eu
estou me referindo a situação política de Jordânia, onde as pessoas negociam
valores e abrem mão de princípios nas articulações para TOMAR o poder. O povo é
visto como moeda de troca.
Os
votos são computados. A ética se perdeu pelo caminho e a ideologia dos nossos
representantes é versátil: migra para o lado de quem paga mais.
Tudo
isso nos traz um despertamento interior que queremos que alcance as demais
pessoas. É preciso avaliar os representantes que elegemos.
Tanto
antes, quanto depois do período eleitoral. Temos esse Dever, bem como Direito.
O ano que vêm é o ano de eleições.
Alianças já estão sendo costuradas. O jogo é
sujo.
Faríamos
bem se nos mantívessemos afastados de tudo isso. Eu, em particular, prefiro à
tranquilidade da convivência nas comunidades cristãs do que o rebuliço e a
hipocrisia na comunidade política.
O
meu 'retiro' por um tempo foi para me dedicar mais à causas espirituais e à
filantropia. Mas acontece que muito ABUSO acontece com a coisa publica.
A
coisa publica não significa que é para quem pegar mais. Significa que é para
servir o povo.
O
dinheiro público, bem como móveis e imóveis, vêm servindo a políticos sagazes
no jogo de interesse.
Acho
que contra isso devemos nos pronunciar. Isso é profético, talvez, porque muitos
fiéis cristãos perderam suas vidas lutando contra a corrupção nos seus dias.
Já
considero isso como minha vocação espiritual, e menos como causa política. Não
tenho interesso em promover cargos políticos, nem pra mim nem para minha
família. Nem em candidatura (como alguém chegou a dizer).
Mas
ainda sonho com uma cidade com mais igualdade salarial. O salário do Estado de
Minas é ínfimo. O de Jordânia ainda mais. Toda vez que compramos, pagamos
impostos.
Cada
vez que um político abusa do patrimônio público, estamos sendo lesados. Então,
o silêncio não pode fazer parte de nós. Conseguiremos mudanças. Não podemos
perder o ânimo e a fé.#AVANTE!