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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Prefeito de Santo Antônio do Monte renuncia cargo

 
O Prefeito de Santo do Monte Dr. Wilmar Oliveira Filho, envia o pedido de renuncia em caráter revogável para a câmara municipal, que tomará posse é vice prefeito Edmilson Aparecido da Costa.

O prefeito, administrou a cidade por três vezes, agora renuncia, com a justificativa que atende pedido da família.

 Santo Antonio do Monte no sul de Minas, é muito conhecida pelas fábricas de fogos de artifícios, que na maioria são montadas em residências familiares, funcional também com grande quantidade em irregularidades, com riscos de explosões constantes.




terça-feira, 12 de maio de 2015

Homem é assassinado em hotel no Centro de Belo Horizonte


Vítima de 36 anos estava hospedada no hotel, na esquina da Avenida Olegário Maciel com Rua dos Caetés. Hóspede ouviu o tiro e acionou a PM

Um homem foi assassinado na noite desta terça-feira em um hotel no Centro de Belo Horizonte.

Emerson Ferreira  Gropo, de 36 anos, estava hospedado no Hotel Danúbio, na Avenida Olegário Maciel, esquina com a Rua dos Caetés. Um hóspede ouviu o tiro e acionou a Polícia Militar. Segundo a corporação, ainda não há informações sobre a autoria e motivação do crime.


Muitos curiosos que passam pela Avenida Olegário Maciel param para acompanhar o trabalho da PM. A polícia ainda não sabe se o homem era morador de Belo Horizonte ou só estava de passagem pela capital mineira.

Vice Prefeito de Padre Paraiso (afastado), tem crise de nervo pelo caso Lucas
















 História na íntegra

O Vereador Ivan Miranda, da cidade de Padre Paraiso (Vale do Jequitinhonha extrema com Vale do Mucuri), que dista de Teófilo Otoni 100 km, de Ponto dos Volantes 42 km, de Caraí 58 km, indignado pelo descaso da Secretaria de Saúde de sua cidade, com relação ao atendimento e assistência à pacientes da sede e zona rural principalmente (precariedade de deslocamentos), resolveu tomar a frente do caso de um adolescente de 14 anos, que tem a boca em estado calamitoso, por inflamação sem a mínima condição de alimentação, além das dores permanentes.

Decisão

Decidido solucionar o caso definitivamente, fez contato com Metzker (diretor do Coruja do Vale, informativo regional), cogitando as possibilidades de apoio ao caso do garoto que descreveremos abaixo.

A resposta do diretor foi imediata que positivamente o atenderia sem restrição. Foi então agendada uma visita, ao local da residência dos familiares do menor.

Histórico

Pelo horário da visita (de manhã), o menor não se encontrava na escola, pois havia chovido muito, e ainda sob a neblina, o vereador sugeriu que corressem o risco de chegar até a casa do Tião Marinho (assim conhecido, localizada entre 8 e 10 km adiante), o risco previsto, porque o estado da estrada era péssimo além de estreita sem a possibilidade de dois carros ao mesmo tempo em direções oposta, além das subidas íngremes e com solo escorregadios.
Em acordo, deu inicio a viagem, ao chegar e visto o garoto, o susto foi grande, pois o estado do menino era horrível (exibido em foto da reportagem anterior).

O porquê do estado deprimente

Segundo Tião Marinho, avô do adolescente (responsável), este menino não nasceu muito sadio, mas a todo custo e dentro de sua situação, conseguiu chegar a esta idade e até estudando.

No seu desenvolvimento, alimentação fraca, o garoto adquiriu cáries com determinada anomalia, provocando a perca do esmalte dentário, criando ferimentos e inflamações no colo dos dentes incisivos (dois da frente), causando inchaço e ferimentos com infecções visíveis.
Com a intensidade da infecção, veio a impossibilidade alimentar, além da intolerância de dores constantes.

O avô buscou soluções, levando o garoto a postos médicos, em primeiro lugar na Cidade em que sua residência rural pertence, Ponto dos Volantes. Porém na cidade - explica Tião, foi mal tratado e mal atendido. Retirando do local aborrecido pelo fato do não atendimento real.
Retornando tempos depois (mês), na tentativa de dar certo o cuidado médico.

 Mas afirma - O avô, que foi maior sua decepção, sendo acusado de não ter deixado no posto os documentos exigidos para o atendimento.

O Velho mais aborrecido ainda deixou o posto, sem a mínima intenção de voltar, buscando desta vez alternativa, que foi o encontro com o Vereador em questão. Depois de ter tentado com iniciativa própria ser atendido pela Secretaria de Saúde de Padre Paraiso, na confiança de que o Secretária não negaria o atendimento, já que este quando prefeito o atendera varias vezes, mas enganou, não foi atendido, sendo informado que o menino deveria passar por um especialista e a prefeitura não tinha condições de tal.


Providências

Por estas consequências, o garoto só piorava, e o vereador agora apoiado pelo Coruja do Vale e Lente do Vale (o primeiro com publicações e visitas o segundo transcrevendo as matérias), tentou também o atendimento pela prefeitura de Padre Paraiso, mas como não faz parte do grupo da administração, tudo lhe negado.

Sem desistir, já pensava em procurar algum deputado do seu partido, para viabilizar o atendimento ao garoto. Mas desacreditando, veio novamente ao Coruja do Vale, que por sua vez resolveu tomar a frente das buscas de soluções, fez contato com outro vereador (prefere omitir o nome) e ao vice prefeito, os dois se prontificaram. Porém o Vice Prefeito “Nêgo”, vendo a foto do menino, entrou em pane nervosa e disse “isso não pode ficar assim” vamos tomar as providencias no que precisar. Neste mesmo caso e hora, o Coruja do Vale informou a outro cidadão e empresário que também disse pode contar comigo (não que ser identificado).

Resultado do ato

O Garoto será conduzido à Teófilo Otoni amanhã dia 12/05, para a consulta e internamento do tratamento necessário, inclusive cirurgia, sem contar qualquer ajuda ou auxilio das prefeituras ditas acima.

O acompanhamento será pelo Coruja do Vale, o Vereador Ivan Miranda e o Avô responsável.
Lembrando que SUS, é SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.


segunda-feira, 11 de maio de 2015

Youssef diz que ministros sabiam de esquema de corrupção na Petrobras

Em depoimento à CPI da Petrobras, em Curitiba, no Paraná, o doleiro Alberto Youssef disse que o esquema de corrupção na Petrobras tinha como ponto de contato Gilberto Carvalho e Ideli Salvatti

Perguntado, Youssef disse que os pontos de contato com o Planalto eram os ministros Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais, e Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência. "Em 2012 ou 2011 houve um racha no Partido Progressista e foi motivo de discussão entre líderes governistas, onde houve queda do Nelson Meurer. O Arthur de Lira assumiu a liderança do partido. Isso foi discutido tanto pelo líder Nelson Meurer como pelo Arthur de Lira e Ciro Nogueira, como foi discutido com Gilberto Carvalho e Ideli. Paulo Roberto Costa deixou claro que esse assunto teria que chegar através do Palácio a quem ele iria se reportar", respondeu Youssef ao ser questionado pelo deputado federal Bruno Covas (PSDB-SP).

Youssef disse que, em sua opinião, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff também sabiam do esquema, mas o doleiro afirmou que não teria como confirmar a informação.

Vaccari

Youssef repetiu partes de seus depoimentos que contrariam a defesa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Ele afirmou que encontrou pessoalmente com Vaccari em restaurantes e disse que, em 2014, o então tesoureiro foi pessoalmente a seu escritório, mas em um momento em que não estava presente para recebê-lo.


O doleiro reafirmou também ter entregado pessoalmente remessa de R$ 400 mil para a cunhada de Vaccari, Marice Lima, e ter feito outra entrega em dinheiro no diretório do PT.Youssef diz que ministros sabiam de esquema de corrupção na Petrobras

Em depoimento à CPI da Petrobras, em Curitiba, no Paraná, o doleiro Alberto Youssef disse que o esquema de corrupção na Petrobras tinha como ponto de contato Gilberto Carvalho e Ideli Salvatti

Perguntado, Youssef disse que os pontos de contato com o Planalto eram os ministros Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais, e Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência. "Em 2012 ou 2011 houve um racha no Partido Progressista e foi motivo de discussão entre líderes governistas, onde houve queda do Nelson Meurer. O Arthur de Lira assumiu a liderança do partido. Isso foi discutido tanto pelo líder Nelson Meurer como pelo Arthur de Lira e Ciro Nogueira, como foi discutido com Gilberto Carvalho e Ideli. Paulo Roberto Costa deixou claro que esse assunto teria que chegar através do Palácio a quem ele iria se reportar", respondeu Youssef ao ser questionado pelo deputado federal Bruno Covas (PSDB-SP).

Youssef disse que, em sua opinião, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff também sabiam do esquema, mas o doleiro afirmou que não teria como confirmar a informação.

Vaccari

Youssef repetiu partes de seus depoimentos que contrariam a defesa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Ele afirmou que encontrou pessoalmente com Vaccari em restaurantes e disse que, em 2014, o então tesoureiro foi pessoalmente a seu escritório, mas em um momento em que não estava presente para recebê-lo.

O doleiro reafirmou também ter entregado pessoalmente remessa de R$ 400 mil para a cunhada de Vaccari, Marice Lima, e ter feito outra entrega em dinheiro no diretório do PT.

Perseguição na Pampulha termina com três detidos e carro capotado no Anel Rodoviário


Dois homens e um adolescente tentaram fugir em alta velocidade e levaram perigo para quem passava por importantes vias da região. Trio saiu de casa para assaltar residências
Perseguição só terminou quando o condutor do Siena perdeu o controle da direção e capotou o veículo no Anel Rodoviário, na altura do viaduto do Shopping Del Rey

Uma intensa perseguição na Região da Pampulha terminou com três detidos e um carro capotado no Anel Rodoviário, em Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar, o trio tentou fugir em um Siena ao ser visto tentando roubar uma residência no Bairro Trevo.  Militares do 49º Batalhão foram atrás do veículo, que seguiu em alta velocidade por importantes vias da região.

Segundo o sargento Henrique Bonfim, o trio passou pelas avenidas Otacílio Negrão de Lima, Fleming, Conceição do Mato Dentro e Carlos Luz. A perseguição só terminou quando o condutor do Siena perdeu o controle da direção e capotou ao tentar acessar o Anel Rodoviário, na altura do viaduto do Shopping Del Rey. Os três sofreram escoriações e precisaram ser socorridos para o Hospital Risoleta Neves.
Lucas de Oliveira da Silva, de 25 anos, Maxsuel dos Anjos Ferreira, de 23 e um adolescente de 17 anos disseram à Polícia Militar que saíram de casa para assaltar casas. Os jovens, que são moradores do Bairro Alto Vera Cruz, alegaram que queriam conseguir dinheiro para comprar presentes no Dia das Mães.

De acrodo com a Polícia Miltiar, o veículo em que eles estavam tinha placa clonado e havia sido tomado de assalto em abril, no Bairro Planalto. Os três jovens disseram à PM que compraram o Siena por mil reais na Praça Sete, no Hipercentro de Belo Horizonte.

Os militares buscaram o boletim de ocorrência e descobriram que o carro foi roubado por três homens. A polícia irá acionar a proprietária para verificar se ela reconhece o trio.A ocorrência deverá ser encerrada na delegacia de plantão do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG).


Mensalidade do Fies não está resolvida, diz associação


De acordo com a Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior, a informação do MEC é que a renovação do crédito é apenas preliminar

Brasília - A situação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) não está resolvida, alertam instituições privadas de ensino. Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES), Sólon Caldas, os alunos estão recebendo do Ministério da Educação um aviso de que a renovação é preliminar.

O MEC comprometeu-se a financiar integralmente as mensalidades que tiveram um reajuste de até 6,41% em relação ao valor cobrado no ano passado. Os alunos que estão renovando os contratos com reajustes acima desse teto estão recebendo aviso de que a instituição ainda terá de explicar o reajuste ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que gerencia o Fies.

Isso significa que os estudantes correm o risco de ter de pagar parte da mensalidade fora do financiamento. O MEC nega, de acordo com informações da Agência Brasil.

A ABMES questiona a trava colocada pelo MEC no financiamento, até o limite de 6,41%, pois os reajustes das instituições não seguem necessariamente o índice. A média de reajustes foi 9% no período. "A instituição teve um reajuste de 10%, o MEC paga 6,4%, quem paga o resto? Falta o MEC esclarecer isso para o aluno", exemplifica.

Ao estipular o limite, o MEC argumentou que a trava serve para evitar cobranças abusivas e garantir que os estudantes consigam quitar a dívida quando saírem da faculdade. O Fies oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O prazo para as renovações vai até o dia 29 de maio.


Injeção reverte cegueira causada por diabetes

 Aplicada no olho, a substância impede o surgimento descontrolado de vasos sanguíneos, evitando o surgimento da retinopatia diabética. A doença silenciosa é a principal causa de perda da visão de adultos

A epidemia do diabetes, ao contrário de outros surtos, é silenciosa. Pior do que isso, costuma ser aliada de doenças incapacitantes, como a retinopatia diabética (RD), principal causa de perda de visão entre pessoas com idade ativa. Sorrateira, a RD revela-se em estado avançado, quando a cegueira é iminente. Há, entretanto, uma boa notícia: dá para controlar — e até mesmo reverter — a complicação com uma substância que atua diretamente nos olhos. Apresentada neste mês em um congresso médico na capital da Colômbia, a estratégia, aliada à prevenção, pode evitar que muitos adultos percam a capacidade de enxergar.

Quanto mais tempo os pacientes — especialmente os negligentes com o tratamento — convivem com o diabetes, maiores a chances de perder a visão. Depois de 20 anos, quase todos os com o tipo 1 da doença metabólica e 60% dos acometidos pelo tipo 2 vão desenvolver a RD. Embora 80% dos casos possam ser evitados com mudança na dieta e com a prática de exercícios físicos, nem todo mundo evita o pior. A doença, inicialmente assintomática, manifesta-se inicialmente pela visão borrada e com manchas negras.

Quando isso ocorre, é difícil reverter o problema. A aflibercepte, substância ativa do Eylea, tem capacidade de recuperar essa perda de visão, segundo a farmacêutica Bayer. A droga não é necessariamente uma novidade. É usada para tratar outro problema de visão, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), principal causa de cegueira na velhice. Agora, começa a ser aplicada contra a RD em alguns países latinos, como Paraguai, Uruguai e Colômbia, e nos Estados Unido. A previsão é de que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) libere as prescrições ainda neste ano.

A aflibercepte é um antiangiogênico, ou seja, inibe a replicação anormal de vasos sanguíneos no olho doente. Aschner Pablo Montoya, professor de endocrinologia na Faculdade de Medicina da Universidade Javeriana, na Colômbia, explica que esse crescimento irregular é consequência do descontrole dos níveis anormais de açúcar no organismo. A glicose interfere na ação do endotélio, camada interna dos vasos sanguíneos que está por trás da resistência vascular e regula, por exemplo, o fluxo sanguíneo e as respostas às inflamações.

“O açúcar enfraquece esse protetor e causa danos, ou microangiopatias, nos capilares, os vasos sanguíneos bem pequenos que estão, inclusive, nos olhos. Isso faz com que existam aí problemas de circulação e hemorragias”, esclarece Montoya, também diretor científico da Associação Colombiana de Diabetes. Os vasos sanguíneos enfraquecidos perdem a capacidade de reter o líquido que circula dentro deles. Esse plasma, composto de sangue, lipídios, entre outras substâncias, escoa para a retina, prejudicando a visão.
Indolor
É no centro da retina que fica a mácula, uma estrutura fundamental para que uma pessoa possa enxergar. Sem ela, seria impossível focar o olhar em um objeto, o que explica o fato de pacientes com RD perderem a capacidade de centralizar a visão. Quando o líquido escapa pelos vasos danificados, “polui” o cenário captado pelas estruturas da retina. A aflibercepte, nesse sentido, regula a confusão do organismo, que passa a produzir novos vasos sanguíneos, achando que os existentes estão danificados demais para funcionar normalmente. O processo é chamado angiogênese e diminui os vazamentos.

A dose recomendada de aflibercepte, aplicada em uma injeção in loco, é de 2mg (0,05ml). O paciente, garantem oftalmologistas, não sente dor. “Ele é anestesiado e sente apenas uma pressão. Após a aplicação, vê um pouco embaçado porque o remédio está lá dentro. Entretanto, volta para casa no mesmo dia”, explica Cecília Achcar, consultora médica da Bayer. O tratamento é repetido mensalmente até que os resultados visuais e anatômicos sejam estáveis durante o trimestre seguinte.

“Se não houver melhora ao longo das três primeiras injeções, a continuação do tratamento não é recomendada. Se for continuado, os intervalos das sessões podem ser gradualmente aumentados a fim de manter os resultados visuais e anatômicos estáveis”, ressalva Achcar. Nos casos de interrupção da terapia, o esquema de monitoramento deve ficar a critério do médico, e as aplicações, retomadas, caso os resultados visuais e anatômicos se deteriorem.

Inovação
Antes do surgimento dos antioangiogênicos, a RD era tratada com terapias a laser, que “queimavam” os vasos novos decorrentes da complicação. A retina sã acabava sendo machucada com os feixes. Depois, apareceu o tratamento fotodinâmico, ou o laser frio, usado com o auxílio de um corante, a verteporfina, que marcava o vaso novo a ser queimado. Outros medicamentos disponíveis conseguiam eliminar o vaso novo e frágil que causa a RD, mas o tratamento apenas retardava a progressão da doença sem ajudar a recuperar a visão dos pacientes.

Os antiangiogênicos, contudo, oferecem a possibilidade de reverter o quadro se aplicados precocemente. No caso da aflibercepte, injeções e monitoramento podem ser feitos em intervalos maiores, sendo que, no primeiro ano, as aplicações ocorrem a cada dois meses depois de três iniciais. Após esse período, pode-se estender o tratamento de acordo com critérios médicos baseados na resposta visual do paciente. Alguns outros antiangiogênicos requerem injeções e monitoramento mensais.

Para a oclusão da veia central da retina (OVCR), um tipo comum de retinopatia diabética, por exemplo, o ganho de visão com a aflibercepte é alcançado logo nos primeiros meses de injeção. A OVCR também é uma desordem vascular retiniana muito comum entre os diabéticos. Estudos clínicos de fase 3 com a substância para o tratamento do edema macular diabético, outro tipo de RD, mostraram os benefícios logo no primeiro mês de tratamento, mantendo esse ganho ao fim de um ano.

Um mal epidêmico
As complicações das doenças da retina provocadas pelo diabetes, que é metabólico, crônico e grave, se alastram à medida que o mal avança entre a população, especialmente a mais jovem. São cerca de 380 milhões de vítimas da enfermidade. As amputações e a cegueira são alguns dos efeitos colaterais que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), devem dobrar até 2030. Elas acompanham o avanço das taxas de diabetes, que deverá somar mais de 500 milhões de diagnósticos nos próximos15 anos.

Isso significa que trabalhadores ainda jovens serão aposentados por invalidez, gerando um escoamento de recursos considerável. Para ser ter ideia do problema, em 2010, a perda de visão custou US$ 2,9 bilhões globalmente. A projeção é que o valor salte para exorbitantes US$ 3,9 bilhões dentro dos próximos cinco anos. Em 2012, Joanne Yau, pesquisadora da Universidade de Melbourne, na Austrália, analisou 35 publicações científicas que abrangiam 20 mil indivíduos para estimar a prevalência global de retinopatia diabética. Os resultados indicaram que 34,6% da população global sofre com o problema.


Pelo menos 60% das amputações das extremidades dos pés têm relação com o diabetes. Dessas, 85% decorrem de pequenos machucados que poderiam ser prevenidos e tratados, evitando a perda dos membros. A maioria dos pacientes, entretanto, não percebe as lesões. Isso é uma consequência da neuropatia diabética, a perda de sensibilidade dos membros inferiores que afeta, inicialmente, os dedos e outras áreas dos pés.