Cientistas
foram capazes de ensinar um computador, a saber, se uma pessoa está bêbada.
Além do desenvolvimento de um algoritmo de análise, os cientistas precisam
também de uma câmera com infravermelho para o trabalho.
A técnica
usa uma análise de áreas quentes do rosto para essa dedução. Bebidas alcoólicas
causam dilatação e relaxamento nos vasos sanguíneos do corpo.
Essa
dilatação faz com que os vasos fiquem mais próximos da pele, em comparação a
uma situação normal. Isso causa uma mudança leve na coloração da pele (a
depender da capacidade do organismo de metabolizar o álcool), além de deixa-la
mais quente.
O algoritmo
foi desenvolvido por pesquisadores gregos e testado em 41 voluntários. Um
computador analisou o rosto deles antes e depois do consumo de quatro taças de
vinho.
Uma rede neural
artificial, então, comparou as duas imagens. A análise foi feita pixel a pixel.
A conclusão à qual os pesquisadores chegaram é que o melhor indicador para essa
comparação são a testa e o nariz.
Usando essa
informação, os pesquisadores criaram então o algoritmo. Ele teve uma taxa de
acerto de 90%. Ele funcionou mesmo ao observar pessoas que não tinham uma
imagem anterior ao consumo do álcool.
De acordo
com os pesquisadores, essa tecnologia poderia ajudar a polícia. Outra
possibilidade é de instalação em automóveis para que o carro impeça pessoas
bêbadas de dirigir.