A matéria foi analisada em
segundo turno na tarde desta terça-feira. Com a aprovação o subsídio dos
parlamentares passa para R$ 28.172,25
Sob vaias e com votação relâmpago, o plenário
da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou em 2º turno, nesta
terça-feira, a volta do auxílio-moradia para todos os parlamentares.
A medida
está prevista no primeiro projeto de resolução da nova Mesa Diretora do
Legislativo recebeu 36 votos favoráveis e 22 contrários.
A ajuda de custo para “morar” perto do trabalho
– de R$ 2.850 -, se soma ao salário de R$ 25.322,25, fazendo os contracheques
chegarem a R$ 28.172,25.
Os deputados licenciados também terão direito a verba
indenizatória de R$ 20 mil para os secretários de estado que optem pela
remuneração do mandato no Legislativo.
No primeiro turno, o placar foi de 40 votos
favoráveis e quatro contrários a matéria. A diferença nos votos do primeiro
para o segundo turno é fruto da repercussão negativa da pauta. Com a aprovação,
o benefício que era pago indistintamente até 2013 está de volta.
Sob vaias e com votação relâmpago, o plenário
da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou em 2º turno, nesta
terça-feira, a volta do auxílio-moradia para todos os parlamentares.
A medida está prevista no primeiro projeto de
resolução da nova Mesa Diretora do Legislativo recebeu 36 votos favoráveis e 22
contrários.
A ajuda de custo para “morar” perto do trabalho
– de R$ 2.850 -, se soma ao salário de R$ 25.322,25, fazendo os contracheques
chegarem a R$ 28.172,25.
Os deputados licenciados também terão direito a
verba indenizatória de R$ 20 mil para os secretários de estado que optem pela
remuneração do mandato no Legislativo.
No
primeiro turno, o placar foi de 40 votos favoráveis e quatro contrários a
matéria. A diferença nos votos do primeiro para o segundo turno é fruto da
repercussão negativa da pauta.
Com a aprovação, o benefício que era pago
indistintamente até 2013 está de volta.
Além do retorno do subsídio, os deputados
aprovaram emendas que vinculam o auxílio-moradia dos parlamentares ao dos
juízes, assim podendo chegar a R$ 4.337,00 o valor da verba. Agora caberá à
mesa editar deliberação sobre o assunto.
O custeio das moradias, mesmo para aqueles
parlamentares que têm imóvel em Belo Horizonte e região metropolitana, deve
beneficiar deputados que são vizinhos à Assembleia, localizada na Região
Centro-Sul da capital.
Levantamento feito pelo Estado de Minas na
declaração de bens à Justiça Eleitoral mostra que dos 77 parlamentares, 31 têm
apartamentos ou casas na capital, em Betim, Contagem, Nova Lima e Sabará.
Há casos de apartamentos luxuosos localizados
nas regiões com metros quadrados mais caros de BH, e a poucos passos da sede da
Assembleia Legislativa.
As sessão que analisa a medida começou pouco
depois das 14h30 de hoje. O primeiro a tomar a palavra foi o deputado João
Leite (PSDB), que se posicionou contrário à matéria.
Em seu discurso, além de criticar a aprovação
do retorno do auxílio-moradia, o deputado argumenta contra gestão petista no
governo federal.
"A
população não quer pagar auxílio- moradia para quem mora em BH. Se a Assembleia
ouve mesmo a população está muito clara a mensagem", disse.
Já o deputado Sargento Rodrigues (PDT) voltou
atrás da opinião adotada no primeiro turno de votação, quando se posicionou
favorável ao texto.
Argumentando ter consultado sua base ele disse
que votaria contra. “Não há como contrariar a solicitação dos meus eleitores.
Por isso, vou votar contra a matéria”, disse,
completando que mesmo se aprovada, pedirá para não receber o valor.
Com informações de Isabella Souto