Estamos vivendo um período de economia obrigatória dá água de uma
forma geral.
Óbvio e natural que água é fundamental na vida dos seres vivos, de
igual valor a vida humana.
A água pura é literalmente saudável, mas a mistura pode trazer riscos
vitais, e esse líquido vital, pode trazer várias consequências quando industrializado.
É necessário que tenhamos órgãos de fiscalização severa atuando diariamente,
o que não acontece.
Com esta economia forçada, no momento é preciso que os órgãos de
fiscalização alimentar, venham fazer inspeções nos estabelecimentos que
industrializam e distribui como no caso das empresas que engarrafam (envazam)
águas minerais, existem várias destas empresas que mascaram a água filtrada que
envazam como MINERAL, mas na realidade estão apenas filtrando o líquido para torna-lo
de total transparência, enganando assim o consumidor com riscos.
Hotéis, restaurantes, bares e outros estabelecimentos do seguimento,
acumulam a água usada, em recipientes para reutiliza-los na lavagem de vasilhas
e talheres. A atenção agora é preciso ser dobrada, aos trailers de lanches, e
lanchonetes.
Há também muitos vendedores ambulantes de lanches que não usam copos
descartáveis, e o equipamento protetor, como luvas, toucas ou pinças. Portanto
isto não pode continuar e não existem fiscais disponíveis das VISAs (Vigilâncias
Sanitárias), principalmente no interior, assim como em rodovias (estradas em
construções ou restaurações), portões de escolas, rodoviárias ou em locais de
grande movimentação.
A Importância da água globo terrestre
O problema da escassez de água no mundo
A escassez de água no mundo é agravada em virtude da desigualdade
social e da falta de manejo e usos sustentáveis dos recursos naturais. De
acordo com os números apresentados pela ONU - Organização das Nações Unidas -
fica claro que controlar o uso da água significa deter poder.
As diferenças registradas entre os países desenvolvidos e os em
desenvolvimento chocam e evidenciam que a crise mundial dos recursos hídricos
está diretamente ligada às desigualdades sociais.
Em regiões onde a situação de falta d'água já atinge índices críticos
de disponibilidade, como nos países do Continente Africano, onde a média de
consumo de água por pessoa é de dezenove metros cúbicos/dia, ou de dez a quinze
litros/pessoa. Já em Nova York, há um consumo exagerado de água doce tratada e
potável, onde um cidadão chega a gastar dois mil litros/dia.
Segundo a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), menos da
metade da população mundial tem acesso à água potável. A irrigação corresponde
a 73% do consumo de água, 21% vão para a indústria e apenas 6% destina-se ao
consumo doméstico.
Um bilhão e 200 milhões de pessoas (35% da população mundial) não têm
acesso a água tratada. Um bilhão e 800 milhões de pessoas (43% da população
mundial) não contam com serviços adequados de saneamento básico. Diante desses
dados, temos a triste constatação de que dez milhões de pessoas morrem anualmente
em decorrência de doenças intestinais transmitidas pela água.
Vivemos num mundo em que a água se torna um desafio cada vez maior.
A cada ano, mais 80 milhões de pessoas clamam por seu direito aos
recursos hídricos da Terra. Infelizmente, quase todos os 3 bilhões (ou mais) de
habitantes que devem ser adicionados à população mundial no próximo meio século
nascerão em países que já sofrem de escassez de água.
Já nos dias de hoje, muitas pessoas nesses países carecem do líquido
para beber, satisfazer suas necessidades higiênicas e produzir alimentos.
Numa economia mundial cada vez mais integrada, a escassez de água
cruza fronteiras, podendo ser citado com exemplo o comércio internacional de
grãos, onde são necessárias 1.000 toneladas de água para produzir 1 tonelada de
grãos, sendo a importação de grãos a maneira mais eficiente para os países com
déficit hídrico importarem água.
Calcula-se a exaustão anual dos aquíferos em 160 bilhões de metros
cúbicos ou 160 bilhões de toneladas.
Tomando-se uma base empírica de mil toneladas de água para produzir 1
tonelada de grãos, esses 160 bilhões de toneladas de déficit hídrico equivalem
a 160 milhões de toneladas de grãos, ou metade da colheita dos Estados Unidos.
Os lençóis freáticos estão hoje caindo nas principais regiões
produtoras de alimentos:
• a planície norte da China;
• o Punjab na Índia e
• o sul das Great Plains dos Estados Unidos, que faz do país o maior
exportador mundial de grãos.
A extração excessiva é um fenômeno novo, em geral restrito a última
metade do século.
Só após o desenvolvimento de bombas poderosas a diesel ou elétricas,
tivemos a capacidade de extrair água dos aquíferos com uma rapidez maior do que
sua recarga pela chuva.
Além do crescimento populacional, a urbanização e a industrialização
também ampliam a demanda pelo produto. Conforme a população rural,
tradicionalmente dependente do poço da aldeia, muda-se para prédios
residenciais urbanos com água encanada, o consumo de água residencial pode
facilmente triplicar.
A industrialização consome ainda mais água que a urbanização. A
afluência (concentração populacional), também, gera demanda adicional, à medida
que as pessoas ascendem na cadeia alimentícia e passam a consumir mais carne
bovina, suína, aves, ovos e laticínios, consomem mais grãos.
Se os governos dos países carentes de água não adotarem medidas
urgentes para estabilizar a população e elevar a produtividade hídrica, a
escassez de água em pouco tempo se transformará em falta de alimentos.
Estes governos não podem mais separar a política populacional do
abastecimento de água.
Da mesma forma que o mundo voltou-se à elevação da produtividade da
terra há meio século, quando as fronteiras agrícolas desapareceram, agora
também deve voltar-se à elevação da produtividade hídrica.
O primeiro passo em direção a esse objetivo é eliminar os subsídios da
água que incentivam a ineficiência.
O segundo passo é aumentar o preço da água, para refletir seu custo. A
mudança para tecnologias, lavouras e formas de proteína “animal” mais
eficientes em termos de economia de água proporciona um imenso potencial para a
elevação da produtividade hídrica. Estas mudanças serão mais rápidas se o preço
da água for mais representativo que seu valor.
Com esta conscientização cada vez mais crescente, cada nação vem se
preparando ao longo do tempo para a valorização e valoração de seus recursos
naturais.
Água
Nesta seção você encontrará textos que discorrem sobre a origem e a
importância da água para os seres vivos.
Água é um elemento vital para a vida na terra.
A água é um elemento composto por dois átomos de hidrogênio (H) e um
de oxigênio (O), formando a molécula de H2O. É uma das substâncias mais
abundantes em nosso planeta e pode ser encontrada em três estados físicos:
sólido (geleiras), líquido (oceanos e rios), e gasoso (vapor d’água na
atmosfera).
Aproximadamente 70% da superfície terrestre encontra-se coberta por
água. No entanto, menos de 3% deste volume é de água doce, cuja maior parte
está concentrada em geleiras (geleiras polares e neves das montanhas), restando
uma pequena porcentagem de águas superficiais para as atividades humanas. A
água está distribuída da seguinte forma no planeta Terra:
- 97,5% da disponibilidade da água do mundo estão nos oceanos, ou
seja, água salgada.
- 2,5% de água doce e está distribuída da seguinte forma:
- 29,7% aquíferos;
- 68,9% calotas polares;
- 0,5% rios e lagos;
- 0,9% outros reservatórios (nuvens, vapor d’água etc.).
O Dia Mundial da Água foi instituído pela Organização das Nações
Unidas (ONU), em 1992, sendo comemorado no dia 22 de março.
A água é de fundamental importância para a vida de todas as espécies.
Aproximadamente 80% de nosso organismo é composto por água. Boa parte dos
pesquisadores concorda que a ingestão de água tratada é um dos mais importantes
fatores para a conservação da saúde, é considerada o solvente universal,
auxilia na prevenção das doenças (cálculo renal, infecção de urina, etc.) e
proteção do organismo contra o envelhecimento.
Porém, está havendo um grande desperdício desse recurso natural, além
de seu uso ser destinado principalmente para as atividades econômicas.
Atualmente, 69% da água potável é destinada para a agricultura, 22% para as
indústrias e apenas 9% usado para o consumo humano.
A poluição hídrica é outro fator agravante, os rios são poluídos por
esgotos domésticos, efluentes industriais, resíduos hospitalares, agrotóxicos,
entre outros elementos que alteram as propriedades físico-químicas da água.
Ciclo da água
O ciclo da água, também conhecido como ciclo hidrológico, consiste no
processo dinâmico de diferentes estágios da água. Para melhor compreensão deste
ciclo podemos iniciar sua explicação através da evaporação da água dos oceanos.
O vapor resultante das águas oceânicas é transportado pelo movimento das massas
de ar. Sob determinadas condições, o vapor é condensado, formando as nuvens,
que por sua vez podem resultar em precipitação. A precipitação pode ocorrer em
forma de chuva, neve ou granizo. A maior parte fica temporariamente retida no
solo, próxima de onde caiu, e finalmente retorna à atmosfera por evaporação e
transpiração das plantas. Uma parte da água resultante, escoa sobre a
superfície do solo ou através do solo para os rios, enquanto que a outra parte
infiltra profundamente no solo e vai abastecer o lençol freático.
Água no Brasil
O Brasil é um país privilegiado com relação à disponibilidade de água,
detém 53% do manancial de água doce disponível na América do Sul e possui o
maior rio do planeta (rio Amazonas). Os climas equatorial, tropical e
subtropical que atuam sobre o território, proporcionam elevados índices
pluviométricos. No entanto, mesmo com grande disponibilidade de recursos
hídricos, o país sofre com a escassez de água potável em alguns lugares. A água
doce disponível em território brasileiro está irregularmente distribuída:
aproximadamente, 72% dos mananciais estão presentes na região amazônica,
restando 27% na região Centro-Sul e apenas 1% na região Nordeste do país.
Outro fator agravante é a ausência de saneamento básico nas
residências da população brasileira. Atualmente, 55% da população não tem água
tratada nem saneamento básico. Políticas públicas devem ser desenvolvidas para
reverter esse quadro. Pesquisas indicam que para cada R$ 1,00 investido em
saneamento, o governo deixa de gastar R$ 5,00 em serviços de saúde, ou seja,
são investimentos que proporcionam qualidade de vida para a população e
economia aos cofres públicos em curto prazo.
Possíveis atitudes para reduzir o desperdício de água:
- Aproveitar as águas da chuva, armazenando-as de maneira correta;
- Fechar a torneira enquanto escova os dentes;
- Reaproveitar o papel. Isso é muito importante, pois para produzir
papel gasta-se muitos litros de água;
- Acabar com o pinga-pinga da torneira. Uma torneira gotejando, gasta,
em média, 46 litros de água por dia;
- Reduzir o consumo doméstico de água potável;
- Não contaminar os cursos d’água;
- Agir como consumidores conscientes e exigir que as empresas produzam
detergentes e produtos de limpeza que diminuam a poluição do meio ambiente
(biodegradáveis);
- Evitar o desperdício, cuidando dos vazamentos de água, e não lavar
as calçadas utilizando água potável;
- Ao tomar banho, devemos desligar o chuveiro ao ensaboar, pois uma
ducha chega a gastar mais de 16 litros de água por minuto.
Todas essas mudanças de hábitos são pequenas, no entanto, geram
grandes diferenças. Faça você a sua parte, contribua para a preservação do bem
mais valioso da Terra.