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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

CRIME MISTERIOSO EM PONTO DOS VOLANTES 7 MESES SEM SOLUÇÃO




Ponto dos Volantes,  cidade do Vale do Jequitinhonha distante de Teófilo Otoni 142 km e da divisa da Bahia 135,  está localizada em um ponto privilegiado para bandidos atuarem e fugirem sem obstáculos qualquer, embora seja cortada pela BR116 rodovia de alto escoamento de norte a sul, a cidade está também entre uma malha rodoviária vicinais ou secundárias que alcança em pouco tempo divisas dos estados da Bahia e Espirito Santo em pouco tempo e sem problema algum.

 FATO

Dia 17 de maio (sábado) deste às 16 horas aproximadamente, dois homens de boa aparência, conduzindo um veículo corola prata, hospedaram na Pousada Ponto dos Volantes na praça principal da cidade, que está localizada a poucos metros da BR 116 (Rio Bahia). Os bandidos elementos de boa conversa, transitaram pela pousada e pela cidade tranquilamente, sem levantar suspeita nenhuma, portanto não provocou preocupação por onde passavam e não foram abordados por nenhum policial da cidade. Frequentaram restaurantes e festa de cavalgada até dançaram, sem qualquer limite.
Quando chegaram à pousada, foram atendidos por um dos filhos menores do casal Lucas Sicupira e Laura de Araújo, proprietários da hospedagem que não se encontravam no local, no momento em que o par de estranhos chegou. Lucas e Laura chegaram logo após o filho solicitar suas presenças para a negociação das acomodações. Segundo Laura (esposa), os mal intencionados indagaram de distancias e comentaram que iriam apenas descansarem para saírem em viagem para Vitória da Conquista-BA, pois teriam que chegar bem cedo na cidade para resolverem seus problemas. Combinados e acertados os elementos se apossaram dos aposentos, vindo a saírem algum tempo depois, deduz se que para comerem algo, já que foram vistos em restaurante. Passaram a noite sábado tranquilamente como visitantes.
No Domingo transitaram pela cidade, normalmente como já fora dito acima, participaram até de uma festa dançante de uma cavalgada que acontecia nos arredores da cidade. Um dia tranquilo sem qualquer suspeita, os bandidos retornaram aos seus aposentos e lá permaneceram, até que na madrugada de segunda-feira dia 19, por volta de 1 hora, desceram e um deles, o cor morena (1,68 aproximadamente) apanhou de refém (o filho que os haviam recebido) levando-o sob a mira de uma arma até a porta do apartamento onde estavam o casal, batendo na porta, Laura abriu e assustou com o bandido apontando a arma para sua cabeça e exigindo silencio, ela e Lucas surpreendidos, rogou por paz dizendo pode apanhar o que quiser e deixo-nos, não faremos nada podem sair, porém Lucas sendo o chefe da família, não se contentava e bradavam “aqui não tem nada” vão embora podem sair sem problema, mas o bandido retrucava “cale a boca” ou mato ela. Lucas apavorado não silenciou e num movimento busco e rápido, Laura ouviu um disparo e virou quando viu o marido cambaleando, correu para abraça-lo e percebeu que o marido estava ferido pois sangrava na região da cintura. Nesse momento os bandidos bateram em retirada deixando Lucas nos braços da esposa. Esta e os filhos em pavor gritavam por socorro, até o que o filho maior porem menor de idade, correu em busca do irmão maior para as providencias.
José Lauro, filho mais velho, de imediato foi ao quartel da policia militar já que a cidade não tem delegacia de policia civil, narrou para a policia o que sabia e pedia providencias, no quartel segundo Lauro, só se encontrava um sargento, que ao atende-lo falava insistentemente “Calma, calma”. José Lauro não se continha e saiu do quartel em direção à pousada para estar junto aos familiares, segundo ele os policiais atenderam para a ocorrência aproximadamente duas horas após o acontecido
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O MISTÉRIO

Não se tem idéia do que levou Lucas ser assassinado em sua própria residência, os bandidos saíram em fuga, e foram visto em Monte Formoso (na mesma madrugada) cidade distante de Ponto dos Volantes 54 km.
Já se passaram 7 meses, e até agora nada de comprovação. Há suspeita e comentários pela cidade que fora um crime encomendado, já que os criminosos nada levaram da pousada ou do casal.