A partir das
13h deste sábado (15), a Esplanada do Mineirão será palco do “Net Festival” –
evento que promete trazer o que há melhor da música eletrônica mundial. Por lá,
os holandeses Afrojack, Nicky Romero e Bobby Burns dividem espaço com os
brasileiros Alok, Rafael Carvalho, Dirtyloud e Carlos Kroeff – os dois últimos
de Belo Horizonte.
“Muitos
desses nomes são expoentes da música eletrônica atual. DJs que assinam
trabalhos com estilos diferentes, mas que têm coerência na mostra. Planejamos o
festival com atrações que não fossem repetitivas”, explica o organizador do
evento, Aluizer Malab.
Além dos
bambam-bãs, há ainda profissionais que estão seguramente em franca ascensão no
mundo da música eletrônica. “O Afrojack e o Nicky Romero, por exemplo, são
nomes bastante cotados para o ‘Tomorrowland’ no ano que vem”, comenta Malab,
que estima um público com faixa etária entre 16 e 40 anos.
A dica do
organizador é chegar no festival bem alimentado. “Preparamos o melhor dos
mundos, mas para curtir as 11 horas de apresentações sem problemas é preciso
estar com o corpo em ordem. De toda forma, vamos ter uma praça de alimentação
bem bacana”.
Tocando em
casa
“Aos 3 anos,
ganhei da minha mãe a primeira vitrola. Aos 17, fui residente em discotecagem.
É natural, portanto, ter me tornado o que sou hoje”, comenta o belo-horizontino
Carlos Kroeff, que há 25 anos decidiu transformar a paixão pela música
eletrônica em profissão.
Neste
sábado, é ele quem abre o “Net Festival” na Pampulha. “No início tocava até em
quermesse de igreja. Com o passar dos anos, fui transitando de um espaço para o
outro, como no Hippodromo, na década de 1990”, recorda Kroeff.
Assim como o
colega, o mineiro Marcus Vinicius – que ao lado de Eduardo Nascimento forma o
duo Dirtyloud – tomou gosto pela discotecagem ainda criança. “Nas matinês me
imaginava no lugar do DJ. Sempre colecionei música e era referência para os
meninos da minha idade”.
Aos 25 anos,
ele celebra os sete anos de parceria com Eduardo e promete encerrar o festival
com todo o gás que o público espera. “Sabemos que quem vier antes da gente vai
acabar com a galera, mas estamos preparados para não deixar ninguém ir embora
até o fim da nossa última música”.