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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A mulher movimenta o mundo




O Jornal Coruja do Vale está vivendo e convivendo no Vale do Jequitinhonha em todas três micro regiões, cada dia ou instante, vê, entrevista, ou ouve comentários sobre fatos que ocorrem no dia-a-dia dessa gente. Entre estes, aproxima com maior rapidez dos casos prioritários, como saúde, educação e segurança, sem deixar de assistir ou estar de perto a tudo aquilo que ocorre neste território.

Na pauta da saúde voltamos a atenção neste artigo por uma ação profissional que traz riscos a saúde da mulher no que diz respeito à beleza.




Existem vários salões e profissionais na região, a escolhida para esta entrevista foi  Aracy Victa (mais conhecida como Cysa, foto ao lado), residente e estabelecida em Araçuaí-MG, profissional esta, com 25 anos de experiência e formação Técnica em Cosmetologia e Princípios Ativos.




 

Os perigos causados pelo formol dos alisamentos de cabelo

 Conheça todos os riscos que o formol dos alisamentos de cabelo causa à saúde e entenda melhor as técnicas que deixam os fios lisos

Que o formol dos alisamentos é um vilão da saúde e dos fios todo mundo já sabe. Entretanto, pouco se fala sobre os riscos efetivos que a substância pode causar. Conheça melhor cada um deles e proteja-se!

Formol, nem pensar!

O emprego dessa substância como alisante é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segundo o órgão, o componente só é permitido como conservante adicionado durante o processo de fabricação nas indústrias, com concentração máxima de 0,2%. Por isso, toda atenção é pouca: para ter efeito alisante, é utilizado em doses elevadas, acarretando sérios danos à saúde de quem o prepara, aplica e recebe.

Nenhum alisante do mercado, que tenha como base esse ativo, recebe o registro do órgão (ANVISA). Sendo assim, sua composição não foi avaliada e aprovada e o produto é ilegal.

 O formol é considerado cancerígeno pela Organização Mundial de Saúde (OMS). "Quando absorvido pelo organismo por inalação ou exposição prolongada, apresenta risco de câncer na boca, nas narinas, no pulmão, no sangue e na cabeça", enfatiza Cisa.
"Muitas mortes já ocorreram pelo efeito tóxico agudo. E, apesar da proibição, ele continua sendo utilizado de maneira disfarçada em produtos ou nas escovas progressivas", completa a profissional.

Para saber se um alisante tem ou não formol, basta cheirá-lo: o odor é característico. Em contato com a pele, causa vermelhidão, dor e queimaduras. Nos olhos, a reação é parecida, além de ocorrer lacrimação, visão embaçada e, no caso de altas concentrações, danos irreversíveis. A inalação ainda provoca dor de garganta, tosse, tontura, irritação no nariz e perturbações na respiração, levando a edema pulmonar e pneumonia.

Ação pontual

Talvez você esteja se perguntando: mas como as formulações para alisamento conseguem mudar a estrutura do cabelo crespo?

A explicação é simples.

A forma dos cabelos é dada pelas pontes de hidrogênio e sulfeto. Tais produtos quebram essas pontes, fazendo com que o fio perca sua aparência original. "As pontes de hidrogênio são quebradas mais facilmente por meio do aquecimento. Por isso, quanto você faz uma escova ou usa a chapinha, o fio alisa", explica Adriano Almeida (SP), dermatologista e tricologista, diretor da Sociedade Brasileira do Cabelo e professor da Fundação Pele Saudável.

Outra dúvida comum é a diferença entre alisamento e relaxamento. O primeiro é mais forte e o segundo mais leve, e o que muda durante o processo é a concentração do agente alisante ou o tempo que este permanece em contato com o fio. "Quanto maiores as doses de um ou de outro, mais escorrido será o resultado - e mais chance, também, de danificar o cabelo", observa Maurício Pupo. "Parte da fibra capilar é destruída para que assuma uma nova conformação. O efeito cáustico atinge as camadas externas e internas do fio."

Todo o cuidado é pouco

Mesmo que o alisamento seja feito corretamente, com o produto adequado, é possível que os fios apresentem algum estrago, como desidratação, falta de brilho, quebra... Por isso é sempre recomendável usar cremes, máscaras e silicones reparadores - há linhas especiais para a manutenção de alisamentos. É aconselhável pelos Tricologistas e Dermatologistas, hidratações e um tratamento à base de queratina (queratinização) a cada 15 ou 20 dias.