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sábado, 30 de agosto de 2014

Em defesa do Vale do Jequitinhonha


O “Coruja do Vale”, um gladiador em defesa do manancial de tesouros e patrimônios deste vale que sofre descasos e explorações de pesquisadores e usurpadores, que degradam a natureza geográfica, biológica e humana, sem escrúpulos. Deixando de conservar até mesmo a moral e a existência das bacias geográficas e malha rodoviária precária que representa o escoamento do transporte daquilo que é produzido na zona rural, nas sedes, povoados ou vilarejos, na tentativa de sobreviver uma melhor qualidade de vida.
Ocasionam aqui, uma depredação sem limite ao meio ambiente. Levando tudo o que por aqui é existente no sistema natural, como pedras preciosas, ouro, diamantes e outras riquezas do solo e subsolo, como granitos silício, etc.
Muito comentado e visitado, é o baixo Jequitinhonha, onde está localizada a cidade de Diamantina e arredor, por estarem mais próximos da capital. Afirmamos sim esta parte do vale, sempre foi rica e ainda mesmo explorada como está, pois desde o Império isto vem ocorrendo.
O Imperador em período de seu reino criou histórias com massacre, lacrando os caminhos (estradas), para controlar aquilo que era extraído e que os valores eram altíssimos, mas teriam que serem depositados em seus cofres. Eram cobrados abusivos impostos e mascarados com “Quinto” o que hoje entendemos como 20% da produção, coleta ou extração.
O caminho do ouro (ou estrada Real), que ligava Minas Gerais, São Paulo ao Rio de Janeiro, na cidade de Paraty-Rj, era uma trilha criada pelos índios, mas que no interesse do escoamento para a exportação, o Imperador D. Pedro, determinou uma fiscalização severa, para o controle e domínio. Esta trilha hoje tem o nome de Estrada Real, e é composta pelo caminho antigo do Caminho do Ouro.
Sabendo de toda esta história escrita nos anais dos governos, seguimos esta rota desde nossa escola. Porém hoje, com outra formação e libertos da colônia, temos o conhecimento de formar enquetes, com pesquisas de todo histórico.
E notamos que a escravidão, mudou de rótulo e modalidade. Aqui no Vale do Jequitinhonha, que sempre foi um ponto crucial das explorações, não deixou de ser. O que aconteceu foi evolução dos equipamentos e comercialização. Hoje existe a criação e constituição de empresas mercantis e órgãos que têm a responsabilidade deste controle. Mas que os órgãos de competência oficial protocolam e engavetam punições de qualquer ordem, multas ou processos criminais.
O Vale que é conhecido como da “Miséria”, “África de Minas”, na realidade é um Vale sofrido, que mal circula a Assistência de Saúde, Educação e agora uma invasão de crimes e criminosos.
A impressa tem a responsabilidade de denunciar, divulgar todos estes delitos, mas não tem o poder de punir, mas nem por isto deixa de agir.